Mentoria e Computação, ativar uma nova realidade
Mentoria e Computação, março de 2023 ( Escola Frei Gonçalo de Azevedo)

O conhecimento é um dos pilares na construção de uma cidade inteligente, próspera e virada para o futuro. A aposta na mentoria e na educação para a computação, ao nível do ensino secundário, faz parte de uma revolução em curso no ensino público e visa contribuir para um maior sucesso escolar través das novas abordagens  :

- Reforçar o apoio aos docentes;

- Nova dinâmica na sala de aula;
- Melhor acompanhamento dos alunos:
- Estimular o pensamento crítico e a motivação dos alunos;
- Promover a literacia cientifica e tecnológica.

Testemunhos

“A nossa escola é a primeira escola pública a ter ensino computacional, portanto é um exemplo para as outras. O meu pai só aprendeu a árvore binária na faculdade, e nós não, estamos a aprender no quinto ano.”
Levy Taquary, aluno

“Trazer momentos lúdicos aliando aos conteúdos das disciplinas, permite que os alunos sejam mais ativos no seu processo de aprendizagem e também façam um ponto de situação sobre o patamar em que se encontra o seu estudo constantemente.”
Maria Eduarda Guedes, mentora

“Há uma relação muito próxima entre a mentora e os alunos, e penso que tem resultado, e aliás quando ela não está eu sinto a sua falta.”
Margarida Barreto, professora

 

Mentoria no Ensino: durante o ano letivo 23/24, cerca de 1200 alunos de 40 turmas do 10º e 11º anos de 10 agrupamentos de escola já contam com o apoio de mentores durante as aulas. Este projeto capacita as escolas com 19 mentores licenciados em diferentes áreas, com formação específica em mentorias.

Educação para a Computação: o programa arrancou no ano letivo de 23/24 em trinta e seis turmas de 7.º ano de 9 agrupamentos de escolas públicas de Cascais, permitindo o ensino da computação a mais de mil alunos. As aulas de computação estão integradas em tempo letivo, uma vez por semana, e são administradas pelos respetivos professores

Há bons motivos para a educação estar no topo das prioridades, segundo a OCDE, podem ser necessárias cinco gerações para que os descendentes de uma família de baixos rendimentos alcancem os rendimentos médios e é através da educação que este paradigma pode mudar.