Boas práticas, políticas públicas inovadoras, qualidade de vida, ambiente e tecnologia, mobilidade suave, cidades inteligentes... exemplos inovadores à escala global.

O desenvolvimento sustentável, onde as pessoas estão no centro das decisões, constrói-se alimentando um ecossistema onde o espaço público, os stakeholders e as áreas de inovação, interagem e aprendem, promovendo um território mais humano para os seus cidadãos. Cascais, através das suas políticas e projetos, segue na vanguarda deste modelo. 

Dinamarca - Copenhaga utiliza os telhados para reduzir a pegada de carbono
Telhados verdes dinamarca

Loteamentos urbanos, flores, plantas aromáticas, arbustos, miradouros e até trilhos, fazem parte dos telhados da maior cidade da Dinamarca. Os seus objetivos são ambiciosos, com esta iniciativa, a cidade espera melhorar a qualidade do ar e reduzir a sua pegada de carbono.

Benefícios dos telhados verdes?
O sistema de captação de águas pluviais que é utilizado para regar e manter as plantas. Estima-se que os telhados verdes podem captar até 80% da precipitação, reduzindo o risco de inundações durante os períodos mais húmidos do ano. Por sua vez, o solo dos telhados verdes funciona como um sistema de captação de partículas de poeira, ajudando a manter o ar limpo. Leia mais aqui

Portugal - ENTI, catalisador de territórios inteligentes

A Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes (ENTI), desenvolvida pela AMA (Agência para a Modernização Administrativa), é uma medida catalisadora da transição digital, no âmbito da sociedade digital, da criatividade e da inovação, enquanto desafio estratégico.

Lançada em colaboração com várias entidades governamentais, regionais e locais, a ENTI responde a um objetivo claro: modernizar a gestão dos territórios, envolvendo as comunidades locais e intermunicipais, tornando os ecossistemas mais eficientes, sustentáveis e inteligentes. Saiba mais sobre a ENTI aqui

Holanda – Amesterdão introduz registo obrigatório de sensores
IoTs sensores

Em 2021, Amesterdão implementou um regulamento inovador, tornando obrigatório o registo de todos os sensores instalados em espaços públicos. De acordo com essa regulamentação, as entidades que recolham dados no espaço público devem comunicar a localização dos sensores e especificar os tipos de dados recolhidos. Como parte dessa iniciativa, a cidade criou o Mapa de Registo de Sensores, uma plataforma que permite aos cidadãos visualizarem todos os sensores em uso no espaço público. Esta abordagem mereceu o destaque por parte da OCDE, como um exemplo relevante no debate global sobre transparência, e foi incluída no seu relatório de tendências globais de 2023.

Portugal – Cooperativa de energias renováveis
Cooperativa Copérnico

A Copérnico é uma cooperativa - uma empresa social - que promove o envolvimento dos cidadãos na transição para um novo modelo ambiental, social e económico. Promove o investimento coletivo em projetos de energia renovável e a partilha de benefícios entre o planeta, a sociedade e os investidores. Foi criada com a missão de juntar cidadãos e organizações que partilham a vontade de ser agentes ativos na promoção de um modelo energético e social baseados nos princípios da sustentabilidade. Saiba mais aqui

Alemanha – Laboratório de inovação comunitário

Dortmund, a “Cidade de Vizinhos”, conquistou o Prémio Capital Europeia da Inovação em 2021. A cidadã alemã soube reinventar-se, apostando nas pessoas como motor de inovação. Os habitantes desenvolveram um sentido de coesão. “Inovação na porta ao lado” é o lema da proposta de Dortmund. Valores de vizinhança, como relações fortes, comunicação de confiança e participação ativa, caracterizam o ecossistema e deram origem a uma visão conjunta. As boas ideias surgem nos bairros, nos quintais, nas salas de estar, nos laboratórios e nas oficinas. Cidadãos, cientistas, estudantes, empresários, planeadores urbanos e administradores trabalham juntos em ecossistemas que facilitam a inovação através da colaboração. 

Artigo (inglês) - Cities and Happiness: a global ranking and analysis
Ranking cidades felizes

Este ranking, que relaciona as cidades e a felicidade, baseia-se num inquérito anual realizado em mais de 160 países, abrangendo 99% da população mundial. Alguns dados atuais: Cerca de 4,2 mil milhões de pessoas, mais de metade da população mundial (55,3%), vivem atualmente em zonas urbanas. Estima-se que, até 2045, este número aumente 1,5 vezes, para mais de seis mil milhões. No início do século, em 2000, existiam 371 cidades com mais de um milhão de habitantes. Em 2018, eram 548 e, em 2030, prevê-se que 706 cidades tenham pelo menos um milhão de habitantes. Durante o mesmo período, prevê-se que o número das chamadas megacidades - cidades com mais de dez milhões de habitantes, a maioria das quais localizadas no Sul Global - aumente de 33 para 43, com o crescimento mais rápido na Ásia e em África. Atualmente, Tóquio (37,4 milhões), Nova Deli (28,5 milhões) e Xangai (25,6 milhões de habitantes) são as cidades mais populosas do mundo. Clique aqui