Mais de 9000 famílias participam em projeto de Biorresíduos

Cada cidadão produz 250 quilos de biorresíduos por ano
Recolha de Biorresíduos Cascais2

O projeto de Recolha de Biorresíduos em sacos óticos começou por ser um projeto-piloto em Carcavelos e está agora aumentar progressivamente a todo o concelho de Cascais. Conta com 9328 famílias aderentes (incluindo as 5448 famílias do projeto piloto e 3880 famílias da expansão) verificando-se um aumento da taxa de reciclagem de 12% para 40%.

A recolha dos resíduos orgânicos como: restos de comida, alimentos que passaram de validade ou até restos de lugumes/ frutas apresenta uma poupança significativa tanto financeira como ambiental. Este tipo de recolha é vantajosa, porque permite a deposição de resíduos indiferenciados e biorresíduos no mesmo contentor – o cinzento.

Esta medida vai ser obrigatória a partir de 31 de dezembro de 2023, no território português, e Cascais pretende, nessa data, ter todos os agregados do concelho cobertos por este sistema de recolha.
 

Quando vou receber o kit Biorresíduos?
A previsão é ter a recolha de biorresíduos alargada a todo o território de Cascais durante o ano de 2023. A expansão a todo o concelho vai ser progressiva, de forma a consolidar os resultados junto da população. Passo a passo, as equipas municipais vão contactar com residentes nas zonas contíguas àquelas onde atualmente tem existe esta recolha. É o caso das zonas densamente povoadas como Sassoeiros, São Domingos de Rana, Carcavelos, Parede.
 

Que benefícios traz este projeto? 
Atualmente, tratar os nossos resíduos exige um custo de 64 cêntimos per capita por mês, ou seja 7,7 euros ano por pessoa. Com a expansão do sistema, aos 214 mil habitantes de Cascais prevê-se uma redução de custos para cinco euros per capita por ano.O alargamento deste modelo a todo o concelho de Cascais conta com o financiamento do programa "POSEUR" - fundo que visa apoiar a transição para uma economia com baixas emissões de carbono. Quanto ao retorno do investimento, Joana Balsemão disse acreditar que o município pode vir a recuperar quase 90% "por via do tratamento em alta e da Taxa de Gestão de resíduos (TGR) paga à Agência Portuguesa do Ambiente".